Médico que apura estupros na USP pede afastamento: ‘Foi a gota d’água’
Paulo Saldiva presidia comissão que apura casos na Medicina da USP.
Estudantes denunciaram oito casos de estupro desde 2011.
O médico Paulo Saldiva pediu afastamento do cargo de professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Ele alegou, entre outros motivos, a falta de um posicionamento oficial da instituição sobre as denúncias feitas por estudantes de medicina de casos de violência sexual contra mulheres e abusos contra estudantes negros e negras e homossexuais dentro da faculdade na audiência pública de terça-feira (11) na Assembleia Legislativa de São Paulo. “Para mim foi a gota d’água”, disse Saldiva ao G1.
Na audiência pública, alunas do curso de medicina relataram casos de estupros em festas de estudantes e violência psicológica contra minorias. O Ministério Público abriu inquérito para apurar as denúncias de oito casos de estupro desde 2011.